A McLaren revelou o novo GTS, modelo que substitui o GT, e que se apresenta como uma evolução do conhecido desportivo da marca britânica, focado na performance, mas mantendo o design elegante do seu antecessor.
Desta forma, mantendo as elegantes linhas exteriores do GT, que continuam a ser a base do pacote aerodinâmico e do perfil do novo GTS, a McLaren introduziu melhorias visuais no novo modelo, com destaque para a frente, onde o estilo “cabeça de martelo” foi atualizado com uma nova secção inferior do para-choques dianteiro.
Esta área apresenta agora novas entradas de ar que são de dimensões mais generosas, com entradas mais largas para canalizar ainda mais ar para o sistema de arrefecimento do motor. As lâminas de entrada de ar dianteiras podem ser opcionais em fibra de carbono brilhante, refletindo o ADN de competição da McLaren e dando ao GTS um aspeto mais agressivo. Já a traseira destaca-se por um difusor de grandes dimensões e um sistema de escape com ponteiras duplas.
De série, o GTS apresenta acabamento em preto brilhante no sistema de escape, nas capas dos espelhos retrovisores e nas molduras das janelas, a que se juntam novos emblemas GTS, incluindo os novos logos laterais, que podem ser pintados com um acabamento preto.
A utilização de novos elementos em fibra de carbono pode ser reforçada com um pack para a parte inferior da carroçaria, que está dotado de um splitter dianteiro, saias laterais, zona inferior do para-choques traseiro e no difusor.
O GTS está dotado de um chassis monocoque MonoCell II-T em fibra de carbono, para além disso, o tejadilho de série em material compósito é feito de fibra de carbono reciclada, uma das muitas soluções utilizadas pela McLaren para reduzir o peso do GTS para 1520 kg, ou seja, menos 10 kg que o GT, de forma a melhorar a dinâmica deste desportivo.
O novo GTS está equipado com o conhecido motor V8 4.0 biturbo que debita 635 cv (mais 15 cv que o GT) às 7500 rpm, mantendo o binário máximo nos 630 Nm entre as 5500 e as 6500 rpm.
Desta forma, o novo modelo da casa de Woking, apresenta uma relação peso potência de 418 cv/1000kg, o que permite acelerar de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos (menos 0,1 seg. que o GT), de 0 a 200 km/h em 8,9 segundos e alcançar uma velocidade máxima de 327 km/h.
O GTS está dotado de uma transmissão SSG de sete velocidades que a McLaren diz proporcionar passagens de caixa suaves e rápidas. Além disso, o condutor pode melhorar a sua experiência de condução com dois modos de condução adicionais, Sport e Track. O modo Sport introduz uma maior dinâmica, proporcionando passagens de caixa mais rápidas e agressivas. Já o modo Track eleva ainda mais este nível, maximizando o desempenho da caixa de velocidades com uma perda mínima de binário entre as passagens de caixa, que podem ser realizadas através das patilhas montadas no volante.
Nota ainda para o sistema de travagem dotado de discos carbo-cerâmicos de 390 mm na frente e de 380 mm no eixo traseiro, que permitem travar o McLaren GTS em 32 metros a uma velocidade de 100 km/h.
No interior, o GTS apresenta um habitáculo requintado e de alta qualidade que utiliza uma mistura de materiais selecionados para proporcionar um ambiente de desempenho e luxo, com destaque para comandos em alumínio polido, caso das patilhas da caixa de velocidades montadas no volante. A isso junta-se um painel de instrumentos digital de 10,25’’, bem como um ecrã do sistema de infoentretenimento de 7’’, com orientação vertical.
A McLaren não revelou ainda o preço do novo GTS, mas fez saber que as primeiras entregas do novo modelo estão previstas para 2024.
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