Oliver Rowland, em Nisssan e-4ORCE, foi o piloto mais rápido na primeira sessão de treinos para as rondas dois e três do Mundial de Fórmula E, percorrendo os 2,495 km do Circuito Citadino de Riade, Arábia Saudita, em 1.15,400 m. O português António Félix da Costa, em Porsche 9XX Eletric, terminou o programa na sétima posição, a 0,702 s do britânico (e 0,062 s à frente do companheiro de equipa, o alemão Pascal Wehrlein, que venceu a corrida inaugural desta Época 10 e, por isso, lidera o campeonato).
É a sexta visita da Fórmula E à Arábia Saudita e ao circuito com 21 curvas montado em Diriyah, cidade nos subúrbios da capital do reino classificada pela UNESCO como Património da Humanidade). Mais uma vez, o ePrix realiza-se à noite, sob luz artificial, com a corrida 1 marcada para amanhã e a 2 para sábado. Nos dois casos, na agenda, após qualificações independentes às 12.20 horas de Portugal Continental, 37 voltas a partir das 17.04 horas.
Na estreia do campeonato de monolugares elétricos em Diriyah, em 2018, vitória de António Félix da Costa, à época piloto da BMW-Andretti. O português abandonou a corrida inaugural do campeonato, no México, na sequência de colisão, e encontra-se “obrigado” a somar pontos, por ambicionar lutar por título que venceu em 2020. Esta temporada, no calendário, 16 ePrix.
“Passou muito pouco tempo desde o México a admiti que vivi semana e meia difícil. O erro foi analisado, da mesma forma que estudámos o que fizemos mal na qualificação e, aqui, numa pista em que sabemos que somos muito fortes, é muito importante fazer duas corridas boas”, afirmou Félix da Costa. Em 2021, a Porsche venceu os dois ePrix no Circuito Citadino de Riade, ambas com Pascal Wehrlein. Já António, que tem no currículo outro pódio na Arábia Saudita (terceiro em 2021, na corrida 2, então como piloto da DS Techeetah, a equipa com que foi campeão), não somou qualquer ponto (19.º no primeiro dia e 11.º no segundo).