A estrela do Dallas Mavericks, Kyrie Irving, está mirando em mais uma medalha de ouro olímpica, mas não descarta a possibilidade de representar a Austrália se a equipe dos EUA não o selecionar para os jogos futuros. Em uma recente entrevista ao The Athletic, Irving expressou sua surpresa com a falta de testes para as Olimpíadas de Paris 2024, ao contrário de ciclos olímpicos anteriores. Embora desapontado com a omissão, ele continua ansioso para representar seu país no cenário global.
Irving, que nasceu na Austrália e possui cidadania dupla, levantou a possibilidade de representar a Austrália nas Olimpíadas de Los Angeles 2028, caso seu caminho com a equipe dos EUA não se concretize. A mudança exigiria aprovação tanto da USA Basketball quanto da FIBA, já que ele só representou os Estados Unidos internacionalmente. Reconhecendo que terá 36 anos até lá, Irving está determinado a manter suas habilidades afiadas, registrando 25,6 pontos, 5,2 assistências e 5,0 rebotes por jogo na última temporada, ajudando os Mavericks a chegar às Finais da NBA ao lado dos companheiros de equipe Luka Doncic e Klay Thompson.
Além de suas conquistas em quadra, Irving enfrentou controvérsias significativas fora dela nos últimos anos, desde sua posição sobre a vacina contra COVID-19 até postagens nas redes sociais que levaram à sua suspensão pelo Brooklyn Nets. Refletindo sobre o impacto da reação negativa, ele compartilhou que isso até resultou em ameaças de morte. No entanto, agora ele está focado em seu jogo, pronto para uma nova temporada e outra potencial jornada olímpica—onde quer que isso o leve.
Além de sua destreza em quadra, Kyrie Irving enfrentou inúmeras controvérsias fora dela nos últimos anos. Em uma entrevista com Sam Amick, ele revelou que o drama em andamento teve um impacto significativo em sua vida. Isso levou a ameaças de morte e exigiu que ele aumentasse sua segurança. No entanto, Irving também esperava por mais conversas em vez de ameaças de morte inadequadas.
Vale lembrar que grande parte dessa turbulência ocorreu durante seu tempo com o Brooklyn Nets. Uma grande controvérsia foi sua recusa em tomar a vacina contra a COVID-19, o que o limitou a jogar apenas jogos fora de casa devido a mandatos locais.
Isso não foi tudo, já que outro incidente significativo causou uma comoção quando ele postou e defendeu um link para um filme com conotações antissemitas nas redes sociais. A reação a essa postagem levou à sua suspensão pelos Nets e a uma reunião com o comissário da NBA, Adam Silver. Desde então, Irving tem se mantido mais distante das controvérsias, focando exclusivamente em seu jogo.