Em um movimento que alimentou debates em todo o campus, a Universidade de Columbia suspendeu Shai Davidai, um professor pró-Israel conhecido por suas opiniões contundentes, citando alegações de assédio relacionadas às suas interações com manifestantes pró-Palestina. Esta decisão de alto perfil ocorre em meio a crescentes tensões, enquanto os campi universitários em todo o país lidam com pontos de vista polarizadores sobre o conflito Israel-Palestina.
Davidai, professor na Columbia Business School, tornou-se um ponto focal após supostamente confrontar o diretor de operações da Columbia sobre as manifestações pró-Palestina em andamento no campus. Gravado em vídeo questionando a liderança da universidade, Davidai exigiu respostas, afirmando que a administração deveria abordar o que ele considera uma normalização do sentimento anti-Israel. Além disso, alguns alunos afirmam que o comportamento de Davidai em relação aos ativistas, que supostamente incluiu linguagem depreciativa e postagens online, criou uma atmosfera de intimidação.
A decisão de banir temporariamente Davidai do campus e exigir “treinamento apropriado” gerou tanto apoio quanto críticas. Defensores pró-Palestina e estudantes que apoiam a suspensão argumentam que as ações confrontadoras de Davidai ultrapassam os limites do discurso respeitoso, enquanto defensores da liberdade de expressão e apoiadores de Israel sustentam que sua suspensão representa um precedente perigoso para a liberdade acadêmica.
Essa controvérsia segue um padrão de conflitos cada vez mais intensos sobre liberdade de expressão, ativismo e política de identidade, especialmente no contexto da guerra em curso entre Israel e Hamas. À medida que a Columbia toma medidas disciplinares, as implicações para a liberdade acadêmica e a segurança no campus permanecem no centro deste assunto acalorado.