O deputado Barry Loudermilk não está segurando as palavras, acusando Liz Cheney de ultrapassar os limites em suas comunicações com uma testemunha do dia 6 de janeiro. Segundo Loudermilk, as conversas nos bastidores de Cheney com Cassidy Hutchinson, uma testemunha chave, ocorreram sem o consentimento do advogado dela—algo que Loudermilk chama de “antiético, senão ilegal.”
Como presidente do Subcomitê de Administração da Câmara dos Representantes sobre Supervisão, Loudermilk tem investigado a fundo o Comitê do 6 de janeiro liderado pelos democratas, e essa última revelação só adicionou mais combustível ao fogo. Ele afirma que as ações de Cheney poderiam levar a uma referência ao Departamento de Justiça, à medida que sua equipe descobre mais condutas questionáveis.
Mensagens criptografadas do Signal mostram que Cheney ignorou o advogado de defesa de Hutchinson, mesmo sabendo plenamente dos riscos legais. Por que Cheney se arriscaria? Loudermilk sugere que é porque o testemunho de Hutchinson era crucial para reforçar a narrativa que o comitê queria, mesmo que isso significasse contornar as regras.
“Este é apenas mais uma prova de que o Comitê do 6 de janeiro estava mais interessado em empurrar uma história do que em obter os fatos,” disse Loudermilk, acrescentando que a influência de Cheney levou Hutchinson a mudar seu testemunho—testemunho que desde então foi contestado por outras testemunhas, incluindo a infame alegação de que Trump tentou agarrar o volante do veículo presidencial no dia 6 de janeiro.
A investigação de Loudermilk já revelou grandes lacunas, como documentos e depoimentos em vídeo faltando, que o Comitê do 6 de janeiro não conseguiu preservar. Agora, com essa última bomba, Loudermilk está se reafirmando, prometendo chegar ao fundo do que vê como comportamento antiético e “numerosas violações de protocolo, ética e possivelmente até mesmo da lei.”