No que deveria ser um momento decisivo para o New York Jets, o recém-adquirido superstar wide receiver Davante Adams era esperado para mudar o rumo de um time em dificuldades. Com Aaron Rodgers de volta sob o centro, muitos acreditavam que os Jets tinham o poder de fogo para superar facilmente os Pittsburgh Steelers em seu confronto de domingo à noite. No entanto, os Steelers, liderados por uma performance surpreendente de Russell Wilson e sua defesa implacável, tinham outros planos.
O jogo começou com expectativas moderadas para Wilson, que estava fazendo sua estreia como quarterback titular de Pittsburgh. Embora suas jogadas iniciais resultassem apenas em field goals, sua resiliência e capacidade de aproveitar os erros dos Jets mudaram o momentum à medida que o jogo avançava.
Apesar da notável presença do ex-presidente Donald Trump no jogo, o verdadeiro choque veio da capacidade dos Steelers de explorar as fraquezas ofensivas de Nova York. O momento decisivo da partida ocorreu no segundo quarto, quando Wilson conectou-se com George Pickens para seu primeiro touchdown de passe como Steeler, após uma interceptação de Rodgers que forneceu a faísca que Pittsburgh precisava. O jogo permaneceu competitivo até o intervalo, mas estava claro que os Jets estavam segurando a tempestade—esperando para liberar Davante Adams.
A defesa dos Steelers, liderada por atuações destacadas de Beanie Bishop Jr. e da linha defensiva, sufocou o ataque dos Jets. Rodgers foi interceptado mais uma vez, desta vez por Bishop, o que preparou um touchdown corrido de uma jarda por Wilson que colocou os Steelers firmemente no controle. A partir daí, as coisas só pioraram para os Jets. Wilson adicionou outro touchdown de passe, ampliando a vantagem para quase três posses, antes que Najee Harris encerrasse o jogo com mais um ponto que deixou Nova York em busca de respostas.
Talvez o mais chocante tenha sido a ausência de Adams do plano de jogo. O receptor três vezes selecionado para o Pro Bowl, esperado como um potencial decisivo, conseguiu apenas três recepções para 30 jardas—pouco impacto para o que os fãs estavam antecipando. Com tão poucos toques, os Jets ficaram se perguntando se era a dominância da defesa de Pittsburgh ou a falha de sua própria estratégia ofensiva que levou a um resultado tão desigual.
Rodgers, que não é estranho a conectar-se com Adams desde seus dias em Green Bay, parecia não conseguir encontrar seu ritmo. Repetidamente, os drives dos Jets falharam, deixando fãs e analistas questionando o esquema ofensivo ou, pior ainda, a química entre a dupla que deveria elevar Nova York a um novo nível.
Nas redes sociais, os fãs dos Jets não se contiveram. À medida que a frustração aumentava, questões de responsabilidade surgiram, com muitos especulando quem arcaria com a culpa pela contínua espiral descendente da equipe. Com um recorde de 2-5, os Jets se encontram a apenas um jogo do fundo da liga, longe das aspirações de pós-temporada que antes eram imaginadas.
Para Davante Adams, esse não era o roteiro que ele esperava. Em vez de heroísmo, ele se tornou uma reflexão secundária em um jogo onde os Jets foram superados e mal treinados. Agora, com o tempo se esgotando para salvar a temporada, a equipe enfrenta uma pressão crescente para resolver as coisas—rápido—ou arriscar que este seja um ano de potencial desperdiçado.
No que diz respeito aos Steelers, a estreia de Wilson enviou uma mensagem clara: ele pode ser a faísca que Pittsburgh precisa para agitar a AFC.