A Pagani decidiu criar uma versão do superdesportivo Huayra R destinada a circuitos e que se apresenta com maior aerodinâmica e mais potência.
Desta forma, o Huayra R Evo faz uso do mesmo motor do Huayra R, um V12 da HWA de 6,0 litros que foi aprimorado com uma unidade de controlo eletrónico recalibrada, bem como um novo coletor de admissão, nova árvore de cames e de um sistema de escape modificado.
Com estas alterações, o motor V12 é capaz de debitar 900 cv de potência, às 8750 rpm, e um binário máximo de 770 Nm que está disponível entre as 5800 rpm e as 8200 rpm, e que faz do Huayra R Evo, o Pagani mais potente de sempre, anunciando uma velocidade máxima de 350 km/h.
A marca revelou que a potência é transmitida às rodas traseiras através de uma transmissão sequencial de seis velocidades, que está fixa ao monocoque, tal como o motor, de forma a garantir um elevado nível de rigidez. Para além disso, a marca italiana aprimorou ainda o chassis deste superdesportivo com uma suspensão de triângulos sobrepostos em alumínio forjado, molas helicoidais, amortecedores controlados eletronicamente e adotou o modelo de um sistema de travagem desenvolvido em conjunto com a Brembo que apresenta discos carbocerâmicos ventilados, que se escondem atrás de jantes de 19’’ no eixo dianteiro, e de 20’’ atrás que montam novos pneus slick Pirelli P Zero.
Esteticamente, o Huayra R Evo apresenta 5,18 metros de comprimento, 2,07 m de largura, uma altura de 1,16 m e uma distância entre eixos de 2,8 m, ou seja, o maior comprimento desta versão destinada às pistas, mais 190 mm que a versão de estrada, e um peso total de 1060kg, permite, segundo a marca, contribuir para que o modelo apresente um aumento de 45% no downforce e de 21% em matéria de eficiência aerodinâmica. Para isso, contribuem ainda alguns elementos aerodinâmicos que foram aprimorados, caso do splitter dianteiro, que tem mais 10 cm, bem como o generoso difusor e uma asa traseira gigante que passa a contar com uma “barbatana” central.
O design deste Huayra R Evo é de tal forma engenhoso, que a marca de Horacio Pagani fez saber que o modelo gera o nível mais elevado de downforce quando o painel do tejadilho é removido. Nesta situação o superdesportivo consegue produzir mais 5% de força descendente sem os painéis do tejadilho.
Já no interior, a Pagani destaca os bancos revestidos com material antigo e com proteção lombar e apoios de cabeça em fibra de carbono, a que se juntam cintos de segurança de seis pontos.A Pagani não revelou o preço desta “obra de arte” sobre rodas nem quantas unidades vai produzir de um modelo que será exclusivo para circuitos.