Jessica Hawkins teve a primeira hipótese de pilotar um monolugar de Fórmula 1. Recentemente, a embaixadora da Aston Martin completou 26 voltas a bordo do AMR21 de 2021 no Hungaroring concretizando um sonho de há muito, com 28 anos de idade.
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Desde 2018 que uma mulher não pilotava um F1 atual. Na altura, Tatiana Calderón pilotou um Sauber de 2013, pelo que é, de facto, a primeira a estar a bordo de um F1 híbrido.
Na sua carreira, Hawkins conta com passagens por vários campeonatos de monolugares, como a Fórmula Ford Britânica ou a MRF Challenge Formula 2000, mas também a W Series. Também competiu já em campeonatos de carros de turismo no Reino Unido.
A britânica falou das sensações desta estreia num F1 em declarações ao site oficial da Aston Martin: ‘É difícil traduzir em palavras. Isto era tudo o que sonhava ser e mais. Todo o sangue, suor e lágrimas para chegar a este ponto valeram a pena. Na minha primeira volta, a de instalação, não puxei pelo carro. Levei tempo para garantir que estava confortável, os pedais estavam na posição certa e que conseguia chegar a tudo o que precisava. Depois comecei a puxar nas curvas, e isso foi arrebatador. Sabia que ia ser rápido. Pilotei coisas rápidas, estive a bordo de coisas que provavelmente não estariam, e fiz outras coisas doidas na minha vida, mas, uau – nada se compara a pilotar um carro de F1. As travagens, a aceleração, as curvas – tudo está simplesmente noutro nível’.
Grata pela oportunidade, Hawkins sente que foi depositada em si uma grande confiança: ‘Estou tão grata por ter vivido isto – grata a todos na equipa. Darem-me esta oportunidade e a equipa ter assim tanta confiança em mim, tanta crença, é incrível’.