“A jornada espacial da China é imparável,” declararam os meios de comunicação estatais enquanto a mais recente equipe chinesa chegava à estação espacial Tiangong, marcando mais um passo ousado na determinação de Pequim em dominar a exploração espacial. A espaçonave Shenzhou-19, transportando uma tripulação de três pessoas, incluindo o experiente astronauta Cai Xuzhe e os novatos Song Lingdong e Wang Haoze, acoplou-se na manhã de quarta-feira, com a missão aclamada como um “sucesso completo” pela agência espacial da China.
A missão destaca o impulso implacável da China para rivalizar com os Estados Unidos e cimentar sua influência além da Terra. Após serem excluídos da Estação Espacial Internacional devido a preocupações de segurança nacional dos EUA, a China construiu sua própria estação, Tiangong, que se tornou um símbolo nacional e uma plataforma para o poder científico e tecnológico. Esta mais recente rotação de tripulação continuará realizando experimentos complexos e executando atualizações essenciais na estação, que incluem a instalação de equipamentos de proteção contra detritos espaciais, uma parte dos quais, ironicamente, se origina do próprio teste de destruição de satélites da China em 2007.
O programa espacial da China está alcançando marcos mais rapidamente do que nunca, colocando rovers no lado oculto da lua, pousando exploradores em Marte e estabelecendo um cronograma ousado para colocar astronautas chineses na superfície lunar antes de 2030. Enquanto a NASA recentemente adiou seu próprio retorno à lua, a China permanece firmemente no caminho certo, planejando não apenas missões lunares, mas também uma futura estação de pesquisa lunar. À medida que os EUA, Japão e Índia fortalecem suas iniciativas espaciais, as conquistas de Pequim deixaram claro que pretende ser uma força dominante na exploração do cosmos pela humanidade.
As fontes para este artigo incluem: The Associated Press, relatórios da NASA e declarações da agência espacial da China.