Pierre Gasly não escondeu um profundo desagrado com a Alpine no GP do Japão de Fórmula 1, quando foi ordenado a ceder a posição ao colega Esteban Ocon no final – uma vez que antes tinham trocado para que Gasly tentasse apanhar o oitavo classificado Fernando Alonso (Aston Martin), o que foi incapaz de fazer.
Apesar de tudo, não deixou de demonstrar insatisfação via «team radio», considerando que era mais rápido do que o colega. Algo que Ocon desvalorizou citado no RacingNews365.com:
– Estou nesta equipa já há quatro anos e a regra sempre foi essa, tive-a com o Fernando, que se um piloto trocar de posição, portanto neste caso dei a posição ao Pierre, preciso de obter a posição à frente para a manter. Caso contrário, devolves o lugar ao teu colega de equipa. Foi o que sempre fizemos e, se eu estivesse do outro lado, é claro que faria o mesmo. Mas prefiro que a luta seja em pista. Sou mais da velha guarda e nunca pediria que a posição fosse trocada. Mas entendo o ponto de vista da equipa, que foi tentar obter mais posições, apanhar o Fernando e obter mais pontos. Mas infelizmente não conseguimos’.
Assim, no entender do #31, o protesto de Gasly não tem qualquer relevância: ‘Não é relevante, porque precisas de lutar pela tua posição em pista e até conseguirmos ser tão velozes como queremos, se não fizermos a manobra, nunca se sabe quem vai ser solicitado [para ceder posição]. Antes disso eu estava na frente, e portanto obviamente iremos discutir com a equipa para ver o que podíamos ter feito melhor. Mas se virem o Brasil em 2021 com o Fernando, Sochi com o Daniel [Ricciardo], foi o mesmo. Cedi a posição ao Daniel e ao Fernando. Sempre foi uma ordem de equipa que conheci e não fiquei surpreendido’.