Novak Djokovic, o último membro ativo do lendário “Big 3” do tênis, se manifestou após o anúncio de aposentadoria de Rafael Nadal, marcando o fim de uma era icônica no esporte. Com Roger Federer se aposentando em 2022, Djokovic agora será o único portador da tocha desta geração de ouro.
Nadal, 38 anos, revelou por meio das redes sociais na quinta-feira que se despedirá do tênis profissional após as Finais da Copa Davis no final deste ano. O espanhol expressou satisfação com suas conquistas na carreira e declarou que era o momento certo para se afastar do jogo.
Djokovic, atualmente competindo no Masters de Xangai, respondeu rapidamente com uma homenagem emocional a Nadal. O ícone sérvio agradeceu ao seu rival de longa data pela feroz competição que definiu suas batalhas históricas e prometeu estar presente no último torneio de Nadal para honrar seu legado compartilhado.
Refletindo sobre o momento, Djokovic admitiu que, embora ainda goste de competir, as aposentadorias de Federer e Nadal o impactaram profundamente. “Uma grande parte de mim se foi,” confessou, aludindo ao vazio deixado pela partida de duas figuras que moldaram sua carreira.
O trio de Djokovic, Nadal e Federer redefiniu o tênis nas últimas duas décadas, acumulando incríveis 66 títulos de Grand Slam entre eles e dominando o ranking de número 1 do mundo por impressionantes 947 semanas combinadas. Suas ferozes rivalidades não apenas elevaram o nível de cada um de seus jogos, mas também cativaram milhões de fãs ao redor do mundo.
A rivalidade entre Djokovic e Nadal, em particular, é uma para a história. Os dois se enfrentaram 60 vezes no circuito, com Djokovic mantendo uma ligeira vantagem de 31-29. Apesar da liderança geral de Djokovic, Nadal tem a vantagem em confrontos de Grand Slam, com um recorde de 11-7, incluindo uma liderança de 5-4 em finais de Grand Slam.
Reconhecendo a aposentadoria de Nadal, Djokovic expressou seu choque, apesar de saber que o tempo do mallorquino no circuito era limitado. “Ele é meu maior rival”, declarou Djokovic, ressaltando o respeito mútuo que caracterizou suas batalhas épicas nos maiores palcos.
Enquanto Nadal se afasta, Djokovic permanece como o último dos três ainda ativo, carregando o legado de uma geração que moldou a história do tênis como nenhuma outra.