Após mais uma temporada extenuante, o veterano reliever dos Dodgers, Daniel Hudson, ainda não está pronto para se aposentar – mas também não está se comprometendo com mais um ano. Aos 37 anos, Hudson suportou uma sequência implacável de lesões, incluindo duas cirurgias importantes no cotovelo e operações no joelho em apenas dois anos. No entanto, apesar do desgaste, Hudson retornou aos Dodgers em 2024, ansioso para provar que ainda tem mais a oferecer. Seu desempenho na temporada regular foi estelar, terminando com um recorde de 6-2 e uma ERA de 3.00, mas seu futuro agora está envolto em incertezas.
Em um momento de crua honestidade, Hudson compartilhou: “Estou apenas tentando passar por isso – passar por hoje.” Ele acrescentou: “Vamos cruzar essa ponte quando chegarmos lá.” Para os fãs, é um lembrete contundente de que o retorno de Hudson não é garantido, mesmo que sua presença no bullpen dos Dodgers tenha sido um ativo crucial.
Hudson não apenas se destacou sob alta pressão, mas conseguiu fazê-lo após superar lesões que mudaram sua carreira. Desde sua cirurgia de Tommy John em 2012 até uma devastadora segunda ruptura do UCL que exigiu outra cirurgia de Tommy John em 2013, o caminho de Hudson de volta foi nada menos que implacável. “Este time cuidou tão bem de mim e da minha família,” ele disse no início desta temporada, descrevendo uma lealdade aos Dodgers que muitos fãs não conseguem deixar de admirar. “Eles não precisavam fazer isso, e sinto que meio que devo isso a eles. Quero cumprir minha parte do acordo.”
Na pós-temporada deste ano, a determinação de Hudson brilhou intensamente. Em apenas 3.1 entradas, ele permitiu apenas quatro rebatidas, provando que ainda tem potência em momentos de alta pressão. Agora, novamente um agente livre, a decisão de Hudson de retornar aos Dodgers com um contrato da liga menor em vez de buscar um contrato da liga principal em outro lugar sublinha o vínculo único que ele sente com a equipe. Como ele disse: “Assim que percebi que queria tentar novamente, só queria voltar aqui.”
Mas à medida que a aposentadoria se aproxima, Hudson está ciente da natureza efêmera do seu tempo no montinho. Os fãs estarão observando de perto, mas sua decisão final provavelmente dependerá do que ele ainda consegue suportar fisicamente – e emocionalmente – pelo jogo que ama. A jornada de Hudson tem sido um emblema de resiliência, mas mesmo os jogadores mais fortes têm seus limites. Seu futuro incerto deixa uma pergunta pairando na mente dos fãs dos Dodgers: Hudson retornará ou esta foi sua última luta?