O GP do Qatar de Fórmula 1 expôs um problema significativo para a saúde e bem-estar dos pilotos de Fórmula 1. A humidade e as temperaturas altas resultaram num calor quase insuportável dentro dos cockpits, o que levou alguns pilotos a sentirem-se mal e esgotados no fim da corrida. O assunto será agora discutido no comité conselheiro técnico (TAC).
O encontro vai acontecer a 31 de outubro, depois do GP da Cidade do México, de acordo com o site Motorsport.com. Reúne a FIA, os diretores técnicos das dez equipas e ainda o diretor técnico da F1, Pat Symonds. Em cima da mesa estão futuras regras, como é habitual neste organismo de debate.
Logo após a prova de Losail, a FIA tinha prometido uma investigação exaustiva dos acontecimentos e respetivas consequências. Adicionar equipamento de arrefecimento seria um desafio, perante o peso acrescentado – seja incorporado no equipamento do monolugar ou do piloto.
Symonds explicou: ‘Vamos falar sobre isto no próximo TAC. A FIA está a fazer algum trabalho nisto e vou fazer algum trabalho nisto. Não é totalmente simples.
Os IndyCar têm diferentes disposições de ventilação em diferentes momentos. Eles usam fatos de arrefecimento, o que penso que são alguns quilogramas, não são o fim do mundo. Decides que desempenho obténs do peso. Portanto, se estiveres a falar de alguns quilogramas para um fato de arrefecimento, podes perceber o que te custa em física. Não podes perceber exatamente o que ganhas com o piloto, mas existirá um momento no qual dizes que o piloto na verdade vai ter uma garrafa’.