A número 1 do mundo, Iga Swiatek, começou oficialmente sua busca por um novo treinador, marcando o fim de uma parceria de três anos com Tomasz Wiktorowski, uma colaboração que a viu dominar o Tour da WTA, conquistando quatro títulos de Grand Slam e passando mais de 120 semanas no topo do ranking. Embora a notícia da separação tenha sido uma surpresa, parece uma progressão natural para Swiatek, que teve resultados mistos em 2024, especialmente lutando para ter um impacto em eventos de Grand Slam fora de seu amado Roland Garros.
A anúncio de Swiatek nas redes sociais confirmou sua intenção de ir além dos círculos de treinamento familiares, optando por trabalhar com um treinador internacional pela primeira vez em sua carreira. “Devido a essa mudança importante na minha equipe, dou a mim mesma algumas semanas para iniciar uma cooperação com um novo treinador,” ela explicou. “Estou no meio das primeiras conversas com treinadores do exterior (não poloneses) porque estou pronta para dar o próximo passo da minha carreira.” Com um plano claro para evoluir seu jogo, a escolha de treinador de Swiatek pode moldar significativamente a próxima fase de sua carreira.
Enquanto o mundo do tênis especula sobre seu próximo passo, há vários candidatos a treinador de alto perfil que podem estar na disputa para guiar a fenômeno de 23 anos. Aqui está uma olhada em alguns dos principais nomes que Swiatek pode considerar:
Wim Fissette
Um dos treinadores mais experientes do circuito WTA, Wim Fissette recentemente ficou disponível após se separar de Naomi Osaka. O histórico de Fissette é impressionante: ele guiou Osaka aos títulos do US Open de 2020 e do Australian Open de 2021. Seu currículo de treinador também inclui ajudar Kim Clijsters a vencer três de seus quatro títulos de Grand Slam e orientar Angelique Kerber em sua vitória em Wimbledon em 2018. A experiência de Fissette trabalhando com jogadores de alto nível e sua capacidade de gerenciar a imensa pressão que vem com estar no auge do esporte podem torná-lo uma escolha perfeita para Swiatek, enquanto ela busca solidificar sua posição no topo.
Torben Beltz
Outro forte candidato é Torben Beltz, mais conhecido por seu trabalho com a ex-número 1 do mundo Angelique Kerber, a quem treinou para várias vitórias em Grand Slam, incluindo os títulos do Australian Open e do US Open em 2016. Embora Beltz não tenha tido um papel de treinador em tempo integral nos últimos anos, seu sucesso em orientar jogadores de renome através das altas e baixas de suas carreiras é bem documentado. Além de Kerber, Beltz trabalhou com Donna Vekic, Emma Raducanu e Anett Kontaveit, todas as quais se beneficiaram de sua experiência e visão estratégica. Para Swiatek, que agora busca uma nova perspectiva, a vasta experiência de Beltz pode oferecer uma vantagem valiosa.
Craig Tyzzer
Talvez a opção mais intrigante seja Craig Tyzzer, o ex-treinador de Ashleigh Barty, que guiou a australiana ao posto de número 1 do mundo e a três títulos de Grand Slam, incluindo Wimbledon. A abordagem de Tyzzer ao treinamento, que se concentrou em maximizar o jogo único de Barty em todas as superfícies, ajudou-a a alcançar alturas sem precedentes antes de sua surpreendente aposentadoria. Embora o jogo de Barty difira significativamente do de Swiatek, a capacidade de Tyzzer de refinar e adaptar as forças de um jogador em várias superfícies o torna um candidato atraente. A verdadeira questão é se Tyzzer, que está fora do foco do treinamento há dois anos, está pronto para retornar à vida do circuito. Se ele voltar, sua calma e mente tática podem torná-lo um excelente parceiro para Swiatek.
Craig Boynton
Embora a experiência de Craig Boynton esteja principalmente no treinamento de jogadores da ATP, seu trabalho recente com o compatriota de Swiatek, Hubert Hurkacz, pode torná-lo uma escolha familiar e confortável. Boynton ajudou Hurkacz a alcançar a classificação máxima de número 6 do mundo e a garantir dois títulos de Masters 1000, além de uma aparição nas semifinais de Wimbledon. Sua experiência em guiar jogadores em situações de alta pressão e sua familiaridade com o tênis polonês podem ser um forte atrativo para Swiatek. Embora a experiência de Boynton com jogadoras da WTA seja limitada, seu sucesso com jogadores masculinos de alto nível, como Jim Courier e John Isner, sugere que ele possui a expertise necessária para ajudar Swiatek a alcançar alturas ainda maiores.
Cavalos de Troia e Outras Opções
Embora esses nomes sejam os mais proeminentes, a busca de Swiatek também pode se estender a figuras menos conhecidas, mas altamente respeitadas no treinamento de tênis. Ela enfatizou que está pronta para explorar opções fora de sua zona de conforto, o que significa que Swiatek pode contratar um treinador que ofereça novas perspectivas sobre seu jogo, particularmente em áreas onde ela teve dificuldades este ano, como nas quadras duras e de grama.
Temporização e Tomada de Decisão
Swiatek indicou que levará algumas semanas para finalizar sua decisão sobre o treinador, deixando os fãs especularem sobre quem a guiará a seguir. Com a temporada da WTA chegando ao fim e torneios como o Wuhan Open no horizonte, Swiatek está ansiosa para começar este novo capítulo sob a orientação de um novo olhar.
À medida que Aryna Sabalenka continua a lutar contra Swiatek pela primeira posição no ranking da WTA, a temporização dessa mudança de treinador é crítica. A contratação certa pode ser fundamental para garantir que Swiatek continue a se manter firme contra suas rivais e busque ainda mais sucesso em Grand Slams além das quadras de saibro de Paris.
Quem quer que Swiatek escolha, o próximo treinador enfrentará o desafio de manter o ímpeto da estrela polonesa enquanto a ajuda a evoluir para atender às demandas de um cenário da WTA em constante mudança. Seja um veterano como Fissette ou Beltz, ou um nome mais surpreendente como Tyzzer, a decisão de Swiatek pode definir a próxima era de sua carreira. Com quatro títulos de Grand Slam já conquistados e uma clara fome por mais, a número 1 do mundo está pronta para um emocionante novo capítulo, e o mundo do tênis aguarda ansiosamente seu próximo movimento.