Em uma entrevista que tomou um rumo surpreendente, a Vice-Presidente Kamala Harris esclareceu a situação com Charlamagne Tha God sobre um rumor que circula na internet de que Janet Jackson a ressente devido à acusação de Michael Jackson. Harris descartou a afirmação com uma risada, dizendo: “Isso simplesmente não é verdade em nenhum dos casos,” acrescentando que não havia falado com Janet Jackson, mas assegurou: “não é certamente verdade sobre o irmão dela.”
O rumor começou a circular após Jackson questionar a identidade racial de Harris durante uma entrevista recente, afirmando: “Ela não é negra… o pai dela é branco,” o que rapidamente alimentou especulações nas redes sociais. Harris, que se identifica como negra, nasceu de pai jamaicano, Donald Harris, um proeminente professor de economia, e mãe indiana, Shyamala Gopalan, uma respeitada pesquisadora de câncer. Ao longo de sua carreira, Harris frequentemente abordou tais desafios à sua identidade, rejeitando o que descreve como “desinformação intencional” projetada para diminuir seu trabalho e identidade. Durante a reunião pública, ela enfrentou isso diretamente, observando: “Um dos maiores desafios que enfrento é a des e má informação… destinada a convencer as pessoas de que, de alguma forma, elas não deveriam acreditar que o trabalho que fiz tem significado.”
A entrevista de Charlamagne não evitou outras controvérsias em torno de Harris, incluindo críticas ao seu histórico como promotora. Quando questionada sobre seu tempo como Procuradora do Estado da Califórnia e as 1.900 condenações por maconha supervisionadas durante seu mandato, Harris refutou as alegações de que ela foi excessivamente punitiva em tais casos. “Isso simplesmente não é verdade”, disse ela a Charlamagne. “Eu fui a promotora mais progressista da Califórnia em casos de maconha,” argumentou, apesar de registros anteriores mostrarem que sua taxa de condenação por ofensas relacionadas à maconha era mais alta do que a de seu predecessor. Harris atribuiu as críticas contínuas ao seu histórico a táticas de desinformação “intencionais” destinadas a minar seus esforços.
A Vice-Presidente também abordou críticas relacionadas ao manejo da imigração pela administração, contestando as acusações de má gestão na fronteira dos EUA. Ela apontou para um projeto de lei abrangente de reforma da imigração que seu escritório apresentou no início, atribuindo os desafios contínuos ao impasse no Congresso. “A primeira coisa que apresentamos foi um projeto de lei para consertar o sistema de imigração quebrado,” disse ela, defendendo a abordagem da administração e enfatizando que o Congresso bloqueou reformas essenciais.
Além de defender seu histórico, Harris também reiterou sua posição sobre reparações, um tema polêmico entre os eleitores negros. Ela pediu uma investigação aprofundada sobre reparações para os descendentes de escravidão, dizendo: “Isso precisa ser estudado; não há dúvida sobre isso. E eu fui muito clara sobre essa posição.”
A entrevista, marcada tanto por questões sérias quanto por momentos de leveza, viu Harris usando humor e franqueza para esclarecer suas posições. Ao abordar tanto políticas quanto identidade pessoal, ela buscou redefinir a narrativa sobre questões que frequentemente a perseguem, especialmente enquanto faz campanha no cenário nacional.