Quando Marc Marquez embarcou em sua jornada como piloto da Ducati, era esperado que ele não apenas tivesse que alcançar seus concorrentes Pecco Bagnaia e Jorge Martin na corrida pelo título de 2023, mas também enfrentar outros pilotos que tinham a mesma moto que ele. Marco Bezzecchi, Alex Marquez e Fabio Di Giannantonio eram todos considerados fortes concorrentes na categoria GP23. No entanto, duas etapas e quatro corridas na temporada, Marquez é o único que tem sido capaz de desafiar as Ducatis atuais.
A pergunta surge: por que apenas Marquez, que é relativamente novo na Ducati, tem conseguido se sair bem? Bezzecchi, em particular, tem lutado para se adaptar à moto de 2023 e tem tido dificuldade em encontrar o estilo de pilotagem certo. Ele comparou sua experiência com as dificuldades de Enea Bastianini no ano passado. Apesar de algumas melhorias, Bezzecchi ainda sente que tem um longo caminho a percorrer para alcançar os pilotos de ponta.
Além dos desafios da moto, Bezzecchi também tem enfrentado dificuldades com suas largadas e a embreagem da Ducati. Isso, combinado com seu desconforto com a GP23, tornou ainda mais difícil para ele competir. Di Giannantonio, por outro lado, teve um desempenho misto até agora. Ele caiu em ambas as corridas curtas e teve falta de aderência traseira em Portugal. Ele atribui esses problemas à equipe ainda entendendo suas necessidades e vice-versa.
Quanto a Alex Marquez, ele tem se concentrado em reduzir seus erros do ano passado. No entanto, ele ainda teve uma queda no Grande Prêmio de Portugal e não foi tão rápido quanto esperava. Ele reconhece que seu irmão, Marc Marquez, tem se saído excepcionalmente bem e acredita que a habilidade de virar a moto é uma de suas forças.
Em conclusão, embora os três colegas de Marc Marquez na GP23 tenham suas próprias razões para suas posições atuais, é digno de nota que Marc tem conseguido acompanhar as Desmosedicis de fábrica. Se ele continuar a superar seus concorrentes da Ducati, isso pode afetar seu valor de mercado como pilotos.