Este ano, Pierre Gasly deu um novo rumo à carreira, deixando para trás a estrutura Red Bull para representar pela primeira vez uma equipa de fábrica – a Alpine. Lá, encontrou Esteban Ocon, numa dupla totalmente francesa, mas com quem teve alguns desaguisados no passado.
O #10 admitiu que não esperava facilidades ao reencontrar o compatriota na mesma equipa: ‘Sabia que não iria ser fácil, mas ao mesmo tempo sabia que tínhamos crescido muito. Eu estava um pouco preocupado com a forma como ele me receberia e trabalharia comigo. Conheço o Esteban há muito tempo, por isso sei como trabalhamos. Temos diferentes personalidades, somos simplesmente dois tipos de pessoa diferentes, mas em última instância julgo que trabalhamos muito bem. Acho que entendemos a responsabilidade’.
Gasly salientou que sempre procurou o trabalho coletivo em prol do desempenho: ‘A minha principal preocupação era trabalhar bem com ele, para garantir que extraímos o máximo do carro, o máximo da equipa, e que ambos estejamos a remar na mesma direção. Vai sempre existir uma rivalidade saudável, um a querer bater o outro. Mas aquilo com que mais me preocupo é que isto não tenha impacto na evolução da equipa e na evolução do carro’.
Segundo o antigo piloto da AlphaTauri, fora do paddock não tem uma relação chegada com Ocon: ‘Não passamos muito tempo juntos, mas quando chegamos à pista, então estamos no trabalho. Somos maduros, responsáveis e estamos a render… em termos de relação de trabalho, é muito formal entre nós, mas é tudo o que posso pedir porque no fim de contas só quero ser competitivo. Sei que o Esteban não me convidaria para um jantar, mas estou bem com isso’.