Oscar Piastri obteve o seu primeiro pódio numa corrida principal de Fórmula 1 com o terceiro lugar do GP do Japão. No entanto, não teve argumentos para acompanhar o colega da McLaren, Lando Norris – que ficou em segundo mais de 17 segundos na frente.
Apesar da disparidade de ritmo, não há quaisquer motivos de apreensão para a estrutura de Woking. O chefe de equipa, Andrea Stella, afirmou ao RacingNews365.com que é uma situação normal para um estreante:
– Penso que no que toca a ritmo de corrida, não é que aprendas o ritmo de corrida e é um conjunto de habilidades que usas para todas as corridas. O ritmo de corrida numa corrida como a do Japão, com degradação alta [dos pneus], o carro a saltar um pouco em alguns locais, gestão a alta velocidade, baixa velocidade, é como que aplicável ao Japão. Mais alguma aprendizagem geral. Mas isto não significa que fosse o mesmo na Hungria ou fosse o mesmo em algum outro local. É por isso que é uma jornada. Leva tempo, porque todas as situações apresentam as suas próprias características’.
O responsável acredita que Piastri fez as aprendizagens necessárias, mostrando progressos durante a própria corrida de Suzuka e uma boa velocidade pura: ‘Tenho a certeza que o Oscar terá aprendido coisas. E, na verdade, penso que no final já estava melhor do que no segundo stint. Portanto, é um trabalho sistemático de amealhar todas as aprendizagens possíveis. Não é uma aprendizagem esporádica que é aplicável a todas as situações. É simplesmente um elemento de rookie. Mas a primeira coisa que levaria é sempre a velocidade pura, que foi o que vimos na qualificação. Porque quando tens isso, é muito mais fácil trabalhar no ritmo de corrida e em todas essas coisas’.