Imagine ter três grandes alas-pivôs de todos os tempos—Tim Duncan, Kevin Garnett e Chris Webber—e você é forçado a trocar um, colocar um no banco e escalar um. É uma escolha difícil para qualquer um, mas o ex-jogador da NBA Stromile Swift enfrentou isso no Knuckleheads Podcast, surpreendendo a todos ao escolher trocar Tim Duncan, colocar Chris Webber no banco e escalar Kevin Garnett. Mas por que alguém trocaria Duncan, um cinco vezes campeão da NBA amplamente considerado o maior ala-pivô de todos os tempos?
Swift explicou seu raciocínio de forma simples: por mais dominante que Duncan fosse, ele também era “Sr. Fundamental”—um jogador que consistentemente marcava 20 pontos e pegava 12 rebotes de uma maneira discreta, quase sem esforço. “Não era como se o Duncan simplesmente saísse e te matasse… era tão fácil e sem esforço,” disse Swift. A abordagem calma e despreocupada de Duncan em quadra lhe rendeu elogios, mas também não intimidou Swift da mesma forma que o estilo intenso e agressivo de Garnett. Duncan nunca foi conhecido por provocações ou jogadas chamativas; ele era simplesmente eficiente e clínico, o que ironicamente levou Swift a colocá-lo na lista de trocas.
Em contraste, Kevin Garnett era uma força mental e física completa em quadra. Conhecido por seu estilo agressivo e provocações incessantes, KG trazia uma intensidade ardente a cada confronto. Swift refletiu sobre o impacto de Garnett: “Com KG, cara… você sabia que ele ia te fazer 25 pontos… toda vez que ele marcava, ele falava algo para você.” A intensidade de Garnett não se resumia apenas a números; era uma guerra psicológica. Até jogadores como Steven Adams brincaram sobre evitar a investida verbal de Garnett fingindo não entender inglês. A habilidade única de Garnett de combinar habilidade com um espírito competitivo feroz fez dele a escolha de Swift para começar.
Então temos Chris Webber, um jogador com uma leve vantagem em pontos sobre Garnett e Duncan, mas sem os campeonatos ou prêmios defensivos. As habilidades de Webber em ambas as extremidades da quadra eram inegáveis, mas o prêmio de Jogador Defensivo do Ano de Garnett em 2008 e seu impacto na defesa da equipe o colocaram ligeiramente à frente. Swift, no final das contas, deixou Webber no banco, reconhecendo seu talento ofensivo e sua versatilidade, mas ainda valorizando a vantagem defensiva e a liderança de Garnett.
Embora as escolhas de Swift certamente provoquem debates, sua escolha não tem a intenção de desrespeitar Duncan. Ele até chamou Duncan de “o maior ala-pivô de todos os tempos”, reconhecendo a carreira lendária de Timmy com o San Antonio Spurs, onde ele consistentemente superou Garnett em confrontos diretos. A vantagem de Duncan em confrontos diretos incluiu 27 vitórias na temporada regular contra 17 de Garnett, e Duncan liderou os playoffs com seis vitórias em oito confrontos. Estatisticamente, os dois estavam empatados—Duncan com 19,3 pontos, 11,9 rebotes e 2,0 tocos por jogo, enquanto Garnett tinha 19,8 pontos, 10,6 rebotes e 1,9 tocos.
Para Swift, tudo se resumiu a estilo e impacto. Onde Duncan e Garnett podem estar empatados estatisticamente, suas personalidades em quadra não poderiam ser mais diferentes. O domínio silencioso de Duncan versus a intensidade feroz de Garnett reflete duas abordagens para a grandeza—e para Swift, essa intensidade é o que fez Garnett sua melhor escolha.
Então, quem você escolheria para começar, deixar no banco e trocar? A resposta de Swift pode não ser a única certa, mas definitivamente é provocativa para os fãs que adoram comparar essas lendas.